domingo, 30 de outubro de 2011

Alpine Mark I - Brasil

Mark I em Petrópolis


Todos sabemos que nos anos 60 Jean Redelé alargou a produção dos seus carros a Espanha, Brasil, México e Bulgária, através de contratos com construtores locais. No Brasil, o Alpine A 108 foi produzido pela Willys, designando-se Interlagos. Sabemos também que alcançou grandes sucessos na competição com nomes como Bird Clemente, Luis Bueno, José Carlos Pace, Emerson e Wilson Fittipaldi. Por finais da década de 60, surgiu esta preciosidade, o Alpine Mark I, um carro com aspecto fabuloso. Poderia dizer mais alguma coisa mas sei que passam por aqui alguns amigos brasileiros especialistas nestas questões que nos podem dar mais informação sobre esta "bomba" que fez história. Apenas direi, "Lindo de morrer!"

4 comentários:

  1. A Willys, fabricante dos Alpines A108 aqui no Brasil, com o nome de Interlagos, tinha uma ativo Departamento de Competições. Quando a Simca trouxe os Fiats Abarths para competir, a Willys tratou de importar alguns Alpines A110, que não se mostraram muito competitivos. Para melhorar a performance dos dois carros, usados em pista, a Willys encomendou algumas modificações a Tony Bianco e surgiu o Mark I, que estreou fazendo dobradinha nas Mil Milhas Brasileiras, em Interlagos. Algum tempo depois, em uma corrida de rua na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, um dos Mark I bateu num poste e foi destruído. O outro (desta foto) foi restaurado e está com o publicitário Mauro Salles, criador do nome Interlagos para o Alpine A108 aqui no Brasil. Esta foto foi tirada este ano, em Interlagos, durante uma homenagem ao recem-falecido piloto Luiz Pereira Bueno. Na frente do Mark I na foto está o Bino Mark II, outra criação de Tony Bianco (na minha modesta opinião um gênio na construção e ativo até hoje), talvez, junto com o Fittiporsche, os carros mais emblemáticos do automobilismo brasileiro.

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  2. falou e disse Cesar Costa, vulgo berlineta!

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  3. Só mais um detalhe: o Mark I numeral 21 foi o vencedor das Mil Milhas Brasileiras de 1997 e foi destruído no acidente de Petrópolis. Este da foto era, na realidade, o de numeral 22, que foi o segundo colocado nas referidas Mil Milhas.

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    1. é verdade. o original 21 foi destruído no acidente sofrido pelo Carol Figueiredo, em Petrópolis. o 22 foi vendido ao Fernando "Feiticeiro" Pereira que o utilizou com o número 85. na década de 1990 o carro foi restaurado como o 21 do Luizinho Pereira Bueno. até então achava-se que o original 21 tivesse sido destruído por completo em um ferro-velho, mas ele foi encontrado e está sendo restaurado.

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